Oposição do Irã diz que 69 morreram em confrontos

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Por AP e TEERÃ
Atualização:

A oposição iraniana afirmou ontem que pelo menos 69 pessoas morreram durante os choques entre a polícia e manifestantes após a eleição presidencial de 12 de junho, que reelegeu Mahmoud Ahmadinejad. O número é mais que o dobro do divulgado pelo governo, 26 mortos. Ali Reza Beheshti - assessor do candidato derrotado Mir Hossein Mousavi - disse que o número ainda pode aumentar. "Passamos o nome dos mortos e dos 220 presos para o Parlamento." O levantamento foi feito com base no depoimento de famílias das vítimas. O novo saldo pode aumentar ainda mais a indignação de opositores e conservadores sobre o tratamento dado aos manifestantes, particularmente após relatos de que os detidos foram torturados. Teerã afirmou ontem que Paris não respondeu à sua proposta de permitir que a universitária francesa Clotilde Ress ficasse na embaixada francesa durante o julgamento em que é acusada de espionagem. Segundo o governo iraniano, a única condição imposta era o compromisso de Paris de que Clotilde não saísse da embaixada.

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