Oposição pede que CIDH anule eleição presidencial na Venezuela

Coalizão Mesa pela Unidade Democrática entregou documento falando em violação dos direitos políticos

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Por AE
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WASHINGTON - A coalizão opositora venezuelana Mesa pela Unidade Democrática pediu nesta segunda-feira, 9, que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) anule as eleições presidenciais de 14 de abril, nas quais o candidato do governo, Nicolás Maduro, se tornou presidente da Venezuela. Em um documento de 250 páginas entregue na sede da CIDH, a coalizão opositora alegou que o governo venezuelano comemorou eleições fraudulentas, que significam violação dos direitos políticos e de pensamento, garantias judiciais, proteções judiciais e de igualdade perante a lei, contemplados na Convenção Americana sobre Direitos Humanos. O dirigente da Mesa pela Unidade Democrática, Ramón José Medida, disse a jornalistas que recorreu à CIDH por ser uma instância conhecedora dos direitos humanos. Medina acrescentou que o recurso inclui uma petição para que a CIDH analise o caso imediatamente, considerando que as eleições para prefeito, em oito de dezembro, se ocorrerem nas mesmas condições, continuariam a violar os direitos humanos fundamentais.

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