16 de julho de 2009 | 20h31
Os deputados Fernando Sánchez, Elsa Quiroz e Juan Carlos Morán, da Coalizão Cívica, da oposição, foram aos tribunais federais para ampliar uma denúncia que haviam entregue no ano passado contra Kirchner e um grupo de funcionários por associação ilícita. "A novidade da ampliação da denúncia é a impossibilidade de explicar de maneira razoável o incremento de dinheiro na declaração patrimonial que apresentou Cristina Kirchner", explicaram os deputados no comunicado.
No novo pedido entregue ao juiz federal Julián Ercolini, os parlamentares pedem que se "ampliem os termos da denúncia a Cristina Elisabeth Fernández de Kirchner" que não figurava na denúncia original, e que além disso o casal Kirchner "seja investigado por possível enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro".
A apresentação do pedido se baseia na última declaração jurada entregue pelos Kirchner ao escritório anticorrupção, divulgada na terça-feira. Nela, o casal informa que durante 2008 seu patrimônio passou de 17,8 milhões de pesos (US$ 4,6 milhões) a 46 milhões de pesos (US$ 12 milhões). O casal Kirchner justifica o incremento pela venda de 16 imóveis na província de Santa Cruz; a triplicação dos seus depósitos bancários; e a criação de duas novas empresas vinculadas à hotelaria.
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