
28 de abril de 2013 | 08h45
"O Partido da Independência foi chamado ao dever novamente. A situação pede mudanças", comentou Benediktsson, de 43 anos, em um discurso para simpatizantes na madrugada deste domingo. "Nós vamos mudar a Islândia para melhor, muito rapidamente, nos próximos meses e anos", afirmou o líder do Partido Progressista, Sigmundur David Gunnlaugsson.
O atual governo de esquerda, liderado pelo Partido da Aliança, foi rechaçado pelos eleitores em função das duras medidas de austeridade adotadas para reduzir o déficit orçamentário, em meio à crise da dívida soberana que abala a Europa. Enquanto isso, os partidos de direita são contra as negociações para que a Islândia entre na União Europeia (UE) e prometeram uma série de benefícios tributários para os cidadãos.
O Partido da Aliança viu seus assentos no Parlamento caírem de 19 para dez, e sua líder, a primeira-ministra Johanna Sigurdardottir, de 70 anos, anunciou sua aposentadoria antes mesmo das eleições. "A lição a ser aprendida aqui é que, se o objetivo é preservar a qualidade de vida, reduzir o desemprego, então seguir uma política de dura austeridade não é a opção certa", comenta Klobien Stefansson, sociólogo da Universidade da Islândia. As informações são da Dow Jones.
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