
20 de abril de 2009 | 21h25
Há mais de 30 anos na política, Rosales já foi duas vezes governador de Zulia, Estado mais populoso e rico em petróleo do país. Nas eleições de 2006, ele concorreu à presidência contra Chávez, mas foi derrotado. No ano passado, começou a ser investigado por corrupção.
Durante a campanha para as eleições regionais de novembro, nas quais Rosales concorreu à prefeitura de Maracaibo (capital de Zulia), o presidente ameaçou prendê-lo e o chamou de "ladrão" e "mafioso".
A promotoria venezuelana pediu a prisão de Rosales há um mês, acusando-o de enriquecer de forma ilícita entre 2002 a 2004, quando ele era governador de Zulia. Se for condenado, o opositor pode pegar de três a dez anos de cadeia. Esperava-se que na audiência em que Rosales se recusou a aparecer, hoje, um tribunal venezuelano pudesse decidir se acataria ou não o pedido de prisão. A sessão, porém, foi adiada para o dia 11 porque os advogados do opositor tampouco compareceram, alegando que receberam de um político dissidente a transcrição de uma sentença predeterminada da juíza responsável pelo caso.
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