29 de outubro de 2015 | 02h04
Analistas mostraram-se atentos porque as preferências de voto na província permitiram prever, historicamente, importantes mudanças na política argentina. "O candidato que melhor interpretou o momento é Macri", afirma o analista Carlos Germano. "Ele precisa continuar indicando o diálogo."
Macri se preocupou em abrandar sua imagem aristocrática, apelando para expoentes do peronismo. Após a expressiva votação, as atenções se voltaram para ele, que compete à direita de Scioli, mas que procurará manter algumas das medidas sociais de Cristina.
Diante dos resultados do segundo turno, Agustin Rossi, ministro da Defesa, pregou humildade para mobilizar uma resposta à ascensão da oposição. Macri e Scioli precisam atrair mais eleitores, principalmente os que optaram por Sergio Massa, ex-aliado de Cristina, e os que apoiaram pequenos partidos de esquerda. / TRADUÇÃO DE ANA CAPOVILLA
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