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Opositora boliviana está no Brasil

Por EFE
Atualização:

A presidente do Comitê Cívico de Pando, Ana Melena, afirmou ontem que obteve status de refugiada no Brasil pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). No entanto, o escritório da organização em Brasília negou a informação. Segundo a Acnur, os pedidos de asilo no País são analisados pelo Comitê Nacional de Refugiados, entidade ligada ao Ministério da Justiça. Ana, cujo paradeiro era desconhecido desde o dia 12, disse que está em Brasiléia - cidade no Acre que faz fronteira com Cobija, capital de Pando. Ela disse que deixou a Bolívia por considerar que era perseguida pelo governo do presidente Evo Morales. Pando foi o epicentro da onda de violência que tomou conta da Bolívia no início do mês, quando opositores e partidários de Evo se enfrentaram em protestos que pediam a revisão do projeto de Constituição, a restituição de um imposto sobre gás e petróleo e o reconhecimento das autonomias regionais. Pelo menos 19 pessoas morreram durante as manifestações em Pando. A polícia prendeu 15 suspeitos de envolvimento nos distúrbios na região - entre eles o governador de Pando, Leopoldo Fernández. Ele é acusado por Evo de genocídio e está continua preso em La Paz.

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