As forças de segurança russas abateram neste sábado, 21, o número dois da guerrilha islâmica do Cáucaso e organizador dos atentados de março passado contra o metrô de Moscou, que deixaram 40 mortos e 100 feridos.
"Conseguimos liquidar Magomedali Vagabov, o organizador das explosões cometidas por mulheres terroristas suicidas no metrô de Moscou" em 29 de março, informou o Comitê Nacional Antiterrorista (CNA) da Rússia às agências locais.
Vagabov foi abatido junto a outros quatro guerrilheiros em uma casa abandonada da cidade de Gunib, na república russa do Daguestão (vizinha à Chechênia), onde tinha se refugiado.
"Os rebeldes ofereceram resistência e abriram fogo contra as forças da ordem. Como resultado, após um breve troca de tiros, os guerrilheiros foram liquidados", acrescentou o CNA.
A operação especial foi organizada pelo Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB), principal órgão antiterrorista e que foi duramente criticado nos últimos meses por sua ineficácia na luta contra a guerrilha.
Vagabov, considerado como o chefe da guerrilha do Daguestão, era procurado internacionalmente há anos. Depois dos atentados contra o metrô de Moscou, o presidente russo, Dmitri Medvedev, sancionou uma lei para endurecer as penas por terrorismo e ordenou ao FSB que redobre os esforços para capturar ou eliminar aos guerrilheiros que se neguem a deixar as armas.
O ataque contra o metrô foi um duro golpe para a política antiterrorista do Kremlin, já que, como se soube depois, as autoridades tinham informações sobre os planos da guerrilha de cometer atentados suicidas em Moscou.