Os furacões e tempestades mais destrutivos que atingiram os EUA

Relembre alguns dos furacões e tempestades tropicais mais destrutivos que chegaram ao solo americano nos últimos 25 anos – sendo Katrina, em 2005, o que mais deixou vítimas

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Por Redação
Atualização:

Ao menos cinco pessoas morreram e 20 ficaram feridas após a passagem do furacão Dorian pelas Ilhas Ábaco, no das Bahamas, nesta segunda-feira, 2. O furacão caiu para Categoria 3, mas ameaça a costa da Flórida. Conheça outros furacões devastadores que varreram os Estados Unidos.

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2012: Sandy

Em 29 de outubro de 2012, a “supertempestade Sandy” varreu o estado de New Jersey e, em seguida, Nova York, levando seus fortes ventos para a região densamente populosa.

Ele deixou mais de 120 mortos, 40 deles em Nova York, causando vastas inundações e avarias de infraestrutura. A destruição foi avaliada em US$ 71 bilhões, tornando o Sandy um dos furacões mais caros para os Estados Unidos.

Com a Estátua da Liberdade ao fundo, turistas sentam sobre sacos de areia que formam barreira em NY Foto: ADREES LATIF/REUTERS

2011: Irene

Irene matou 43 pessoas em 11 Estados após atingir a costa leste dos Estados Unidos em 28 de agosto de 2011.

O estado mais afetado foi Vermont, que teve suas piores inundações em 75 anos. No pequeno Estado, vizinho do Canadá, Irene despejou o equivalente a dois meses de chuva em menos de 24 horas.

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2005: Katrina

Mais de 1.800 pessoas morreram no sul dos Estados Unidos depois da passagem do furacão Katrina em 29 de agosto por Louisiana, Mississippi, Flórida e Alabama.

Katrina, um dos furacões mais violentos da história do país, deixou pelo menos 1 milhão de pessoas sem casa. A tempestade inundou grande parte de Nova Orleans custou US$ 150 bilhões ao país.

O ciclone, que chegou com chuvas torrenciais e ventos de mais de 240 km/h, rompeu a barragem das represas do Lago Pontchartrain, que fica ao norte da cidade. Suas águas correram para o centro histórico, que se tornou uma armadilha mortal para centenas de moradores.

Bairro inundado em New Orleans após a passagem do furacão Katrina Foto: NYT / Vincent Laforet

2005: Rita

Um mês após o Katrina, o Golfo de México voltou a ser afetado quando o furacão Rita entrou no Texas e no Mississippi durante a noite de 24 de setembro, deixando dez mortos. As autoridades retiraram quase três milhões de pessoas no percurso do Rita, e mais 24 morreram.

Nova Orleans sofreu novas inundações em regiões que tinham ficados desertas depois do Katrina. Em Florida Keys, o nível do mar subiu 1,5 metro.

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2004: Charley, Frances

A Flórida foi devastada pela sucessão quase imediata dos furacões Charles e Frances, em agosto de 2004. Os dois deixaram cerca de 50 mortos, e os prejuízos econômicos superaram os US$ 20 bilhões. O nível da água subiu 1,8 metro no lesta da Flórida.

2001: Allison

O furacão Allison entrou no Texas em 5 de junho de 2001, antes de atravessar Louisiana, Flórida e Pensilvânia ao longo de várias semanas, em que morreram 35 pessoas.

As chuvas torrenciais fizeram os níveis das águas subirem a patamares recorde, até 0,94 centímetros no porto de Houston. As autoridades estimaram perdas de US$ 5 bilhões.

1999: Floyd

O furacão Floyd deixou 61 mortos entre 16 e 17 de setembro na costa leste dos Estados Unidos. Caíram 250 mm de chuva na Carolina do Norte e 330 mm em Nova York.

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1994: Alberto

A tempestade tropical Alberto abateu a Flórida em 4 de julho, e entre os dias 5 e 7 deste mês, se direcionou até a Geórgia, provocando chuvas torrenciais lá e no Alabama.

Em Americus, Geórgia, foi registrado um recorde de 700 mm de chuva, dos quais 530 mm caíram em apenas 24 horas. As inundações deixaram 31 mortos na Geórgia e fizeram 50 mil pessoas serem retiradas de sua casas.

1992: Andrew

O Andrew é um dos poucos furacões que tocaram o território americano a atingir a categoria 5, a mais alta possível na escala Saffir-Simpson.

A tormenta deixou 65 mortos e devastou as Bahamas e o sul da Flórida em 24 de agosto. Seus ventos, de 280 km/h, arrasaram vizinhanças inteiras do sul da Flórida e deixaram milhões de pessoas sem eletricidade ao longo de semanas. / AFP

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