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Os riscos da 4ª operação

Atualização:

Pacientes submetidos a uma terceira ou quarta cirurgia para a remoção de um tumor têm alta probabilidade de apresentar complicações durante e depois da operação. Sessões de quimioterapia ou radioterapia reduzem consideravelmente a qualidade dos tecidos, não apenas aqueles afetados pelo tumor, mas os saudáveis. Com isso, o cirurgião tem mais dificuldade em separar a parte a ser removida, correndo o risco de ferir órgãos adjacentes, vasos, artérias, veias, nervos, o que pode comprometer funções vitais do organismo, como a vascularização de membros inferiores e o funcionamento do sistema urinário ou do aparelho digestivo. Nos casos em que o câncer já de disseminou pelo corpo, atingindo outros órgãos, a cirurgia não é recomendada. Se ocorre, seu objetivo é mais paliativo - melhorar a qualidade e o tempo de vida do paciente, reduzindo os efeitos da recaída, como dores ou sangramento - do que propriamente de cura.

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