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Otan apóia ataques ao Afeganistão e cede aviões

Por Agencia Estado
Atualização:

A Otan deu hoje seu ?apoio total? às operações de ataque protagonizadas pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha e confirmou que cederá alguns de seus aviões para proteção anti-terrorista. O secretário-geral da Otan, George Robertson, confirmou o envio, nas próximas horas, de cinco aviões-radar "AWACS" aos Estados Unidos, que os havia solicitado na sexta-feira. O envio dos aviões significa o a aplicação prática das medidas aprovadas pela Otan na semana passada em apoio aos EUA. Com esses aviões, responsáveis pelo controle do espaço aéreo, os Estados Unidos pretendem substituir outras aeronaves idênticas que foram deslocadas do território americano para dar apoio aos ataques ao Afeganistão. O secretário-geral anunciou ainda que a França manifestou a intenção de enviar seus próprios aviões "AWACS", em operação na Bósnia. Robertson disse que "a campanha para erradicar o terrorismo entrou em uma nova etapa e será realizada em muitas frentes com determinação e paciência. Os aliados (da Otan) estão dispostos a cumprir seu papel?. A Otan tem estacionados em sua base alemã 17 aviões AWACS - conectados com satélites que podem detectar aviões em vôos rasantes a uma distância de até 370 quilômetros - enquanto os Estados Unidos têm uma frota de 33 aeronaves desse tipo. O secretário-geral afirmou que durante a reunião extraordinária dos membros da Otan, representantes dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha explicaram os detalhes o plano de ataques realizado ontem. União Européia A União Européia expressou seu pleno apoio à ação militar no Afeganistão e se mostrou decidida a contribuir com a derrubada do Taleban, a evitar uma catástrofe humanitária e a participar de todas as frentes de batalha contra o terrorismo, o que inclui eliminar as formas de financiamento ao terror. Os ministros de Relações Exteriores da UE deram hoje instruções à Comissão Européia para que aplique a decisão de congelar os fundos de grupos terroristas. Trata-se de uma lista de 27 organizações islâmicas ou de indivíduos suspeitos de terem relação com os ataques contra os Estados Unidos. Agora, a Comissão Européia se encarregará de dar suporte jurídico à decisão. Além disso, a UE pretende elaborar sua própria lista de organizações terroristas da qual, segundo o ministro espanhol de Assuntos Exteriores, Josep Piqué, "não há dúvida de que estará o ETA". Leia o especial

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