Otan comandará zona de exclusão aérea na Líbia

Aliança atlântica precisa da aprovação de seus 28 membros para comandar a operação

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Por Redação
Atualização:

Atualizada às 18h22

 

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BRUXELAS - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assumirá no começo da próxima semana o comando da intervenção militar na Líbia, autorizada pela resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), e atualmente liderada pelos EUA. O acordo foi costurado entre a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e os chanceleres do Reino Unido, William Hague, da França, Alain Juppé e da Turquia, Ahmet Davutoglu. A chefe da diplomacia americana deve participar de uma reunião em Londres na terça para discutir os detalhes da transição.

 

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 " A Otan decidiu assumir o controle da zona de exclusão aérea sobre a Líbia. A transição deve acontecer em dois dias", disse Rasmussen em entrevista à CNN. 

 

A última resistência para que a aliança atlântica assumisse a missão caiu na tarde de hoje quando a Turquia deu sinal verde para a transferência de comando. "Todas nossas demandas foram atendidas. A operação será entregue à Otan", disse Davutoglu. 

 

 A aliança atlântica precisa da aprovação de seus 28 membros para comandar a operação. A Turquia havia imposto condições que impediam a transição.

 

Mais cedo, o parlamento turco autorizou a participação das Forças Armadas do país nas operações na Líbia. Cabe agora ao primeiro-ministro Recep Erdogan decidir se adere à missão ou não.

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Os EUA pretendem entregar logo o comando da missão. De acordo com a Casa Branca, o governo Obama espera contar com o auxílio da Turquia na segunda fase da intervenção na Líbia.

 

"Estamos confiantes que iremos alcançar um acordo sobre o comando e o controle da segunda fase da operação. Isto inclui trabalhar com os turcos", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. Ainda de acordo com ele, uma vez implantada, a zona de exclusão aérea não contará com o patrulhamento de aviões americanos. "Os EUA terão um papel, mas não irão liderar a aplicação da zona de exclusão aérea", afirmou. 


 

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