SÃO PAULO - A Otan conclui nesta segunda-feira, 21, sua cúpula de Chicago com a definição do novo papel que terá no Afeganistão a partir de 2015, uma missão muito menor e centrada na formação das forças afegãs.
Mais de 60 países e organizações internacionais (Nações Unidas, União Europeia, Banco Mundial) participarão da reunião, que segue ao jantar de líderes da Otan deste domingo, 20, no qual se tratou sobre a situação no Afeganistão.
Espera-se que a reunião dê um respaldo ao calendário de saída progressiva da maioria das tropas internacionais até o final de 2014, embora mantendo um compromisso global a longo prazo com esse país depois dessa data.
O secretário-geral da Otan, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, assegurou que "não haverá uma corrida" entre os países com tropas no Afeganistão para acelerar a saída do país, inclusive se o novo presidente francês cumprir sua promessa eleitoral de tirar seus soldados até o final de 2012 (com dois anos de antecipação).
Hoje também se discutirá o financiamento das forças de segurança afegãs (Exército e Polícia) a partir de 2015.
Rasmussen lembrou que de Chicago não sairão números exatos nem finais, já que não é uma conferência de doadores, mas se baseando em alguns compromissos já anunciados se mostrou "otimista" de conseguir o valor para tal tarefa.