Otan e Rússia analisam luta contra o terrorismo

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) acredita que a ameaça comum de terrorismo melhorará suas relações com a Rússia, mas as ressalvas russas tornaram-se evidentes em uma conferência conjunta realizada nesta segunda-feira, em Roma. O ministro de Defesa da Rússia, Sergei Ivanov, advertiu que as diferenças com relação à Chechênia poderiam significar que "todas as manifestações sobre nossa unidade e solidariedade poderiam continuar sendo palavras vãs." Ele também ficou na defensiva sobre as relações entre Rússia e Irã, país incluído pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em um "eixo do mal", por sua tentativa de adquirir armas de destruição em massa. Na condição de vizinhos, Rússia e Irã têm interesses comuns e "relações comerciais perfeitamente normais", afirmou. A conferência conjunta entre Otan e Rússia teve como objetivo explorar formas de colaboração no combate ao terrorismo. "A intensificação da cooperação entre o Otan e Rússia é o pilar central da luta mundial contra o terrorismo", disse o secretário-geral da Otan, lorde George Robertson. "Sem uma cooperação estreita entre os dois principais protagonistas da segurança na Europa, nenhuma estratégia antiterror poderá ter resultado." Desde os atentados de 11 de setembro contra os Estados Unidos, Otan e Rússia buscam formas de combinar seus esforços em diversas frentes, inclusive o fim da propagação de armas nucleares, biológicas e químicas. Segundo Ivanov, a Rússia crê que a intensificação mais provável do terrorismo será o uso de armamentos químicos ou biológicos. Ele também advertiu que a sociedade moderna é muito vulnerável aos piratas de computador, que poderiam desmembrar sistemas vitais de informações e comunicações. Leia o especial

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.