BRUXELAS - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, assegurou nesta segunda-feira, 10, que a Aliança Atlântica não vê indícios de que o regime sírio de Bashar Assad irá utilizar armas químicas e ressaltou que a organização continua defendendo a não intervenção no país. "Não vemos passos nessa direção."
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Para vários países, como França e Estados Unidos, a possibilidade de Damasco utilizar armas químicas é motivo para uma ação militar internacional. Rasmussen não disse qual seria a postura da Otan neste caso e afirmou que se tratava de uma hipótese. "Nossa postura continua sendo a mesma. A Otan não tem nenhuma intenção de intervir militarmente na Síria."
A Aliança Atlântica rejeita qualquer comparação entre o conflito na Síria e o da Líbia, onde ocorreu uma intervenção com base em resolução das Nações Unidas. Nem mesmo a derrubada, em junho, de um avião do exército da Turquia (país membro da organização) pela Síria levou a Otan a mudar seu discurso, apesar dos aliados terem classificado o episódio como "inaceitável".
Com Efe