13 de dezembro de 2010 | 00h00
Um documento diplomático americano filtrado pelo WikiLeaks revelou que a Rússia identificou os prováveis assassinos do agente russo da KGB Alexander Litvinenko, antes deste ter sido envenenado em Londres, em novembro de 2006. Autoridades russas na cidade sabiam da presença de portadores de materiais radioativos na região e passaram a segui-los. A ação foi interrompida por causa da intervenção feita pelos serviços secretos britânicos que, na época, afirmaram ter a situação sob controle, antes de ter ocorrido o envenenamento.
Pyongyang queria show de Clapton
Ídolo de Kim Jong-chol, segundo filho do líder norte-coreano, Kim Jong-il, o guitarrista britânico Eric Clapton foi convidado a fazer um concerto em Pyongyang sob a alegação de que sua presença poderia persuadir o ditador a aceitar ajuda humanitária. Nota enviada pelo embaixador americano em Seul a Washington em 2007 sugere que o "concerto seria útil dada a devoção do filho de Kim à lenda do rock". O rock e o pop são proibidos no país, mas as autoridades locais declararam que o evento seria "oportunidade de promover uma troca cultural".
Preocupa fronteira México-Guatemala
Diplomatas americanos descrevem a situação na fronteira do México com a Guatemala como "dramática". Ali, narcotraficantes e contrabandistas de armas circulam com tranquilidade e aviões com cocaína aterrissam em plena luz do dia, segundo dados revelados pelo WikiLeaks. Representantes americanos que estiveram na região constataram que os dois países não se esforçam para seguir as leis. E apenas 125 policiais mexicanos protegem os limites com a Guatemala, acrescenta a informação.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.