O ex-general Lino César Oviedo representa hoje menos perigo para a institucionalidade do Paraguai do que representava até sua prisão, em junho, em Foz do Iguaçu (PR). Em abril de 1996, ele comandava as Forças Armadas do país e, ao ser destituído da chefia do Exército pelo então presidente Juan Carlos Wasmosy, mobilizou o 1º Regimento de Cavalaria, na periferia de Assunção, contra o palácio do governo. A pressão, principalmente dos países do Mercosul, frustrou o golpe. "Por mais debilitado politicamente que possa estar, Oviedo é Oviedo, e não se pode baixar a guarda com ele", disse à Agência Estado um parlamentar do Partido Colorado que pediu para não ter o nome divulgado.