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Pacifista israelense é preso por se negar a servir no Líbano

Após o bombardeio que causou 57 mortes no Líbano, diversas manifestações de pacifistas em diferentes pontos de Israel pediram ao governo o fim das hostilidades

Por Agencia Estado
Atualização:

O reservista israelense Amir Fester foi condenado a passar 28 dias na prisão por negar-se a prestar serviços no sul do Líbano, onde o Exército de seu país luta contra a milícia Hezbollah, informou nesta segunda-feira o jornal "Ha´aretz". Amir Fester é militante da organização pacifista Yesh Gvul (Há um Limite). Segundo um porta-voz da Yesh Gvul, pelo menos outros dez soldados entraram em contato com a organização para saber sobre as possibilidades de se negarem a prestar serviço no Líbano, onde operam forças regulares e reservistas israelenses. Após o bombardeio israelense que causou 57 mortes, a maioria de crianças, na aldeia libanesa de Qana, diversas manifestações espontâneas de pacifistas em diferentes localidades de Israel pediram ao governo do primeiro-ministro Ehud Olmert que suspenda as hostilidades. Uma das manifestações, organizada por militantes da frente pacifista Meretz, cujos legisladores respaldam por enquanto a ofensiva contra o Hezbollah, aconteceu na noite de domingo em frente ao Ministério da Defesa único com sede na cidade de Tel-Aviv. "Queremos protestar contra a idiotice desta guerra", disse o manifestante Yifat Solwel, membro da direção do Meretz.

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