Pai implora por libertação de piloto jordaniano

A Jordânia é um dos países árabes que participam da missão militar liderada pelos Estados Unidos para bombardear o grupo Estado Islâmico, que controla territórios na Síria e no Iraque

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Por Redação
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Saif al-Kasaesbeh, pai do piloto da Jordânia capturado pelo Estado Islâmico, pede sua libertação Foto: KHALIL MAZRAAWI/AFP

AMÃ - O pai do piloto jordaniano capturado pelos combatentes do Estado Islâmico depois que o seu avião caiu na Síria disse não considerar o filho um refém e pediu para os combatentes tratá-lo como um “hóspede”.

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O tenente Muath al-Kasaesbeh, de 27 anos, foi capturado depois que seu caça - um F-16 de fabricação americana - caiu na região de Raqqa durante uma missão de bombardeio contra os militantes, na quarta-feira. Enquanto os radicais alegam ter derrubado a aeronave, os militares dos EUA disseram que o fogo inimigo não foi o motivo da queda.

A Jordânia é um dos países árabes que participam da missão militar liderada pelos Estados Unidos para bombardear o grupo Estado Islâmico, que controla territórios na Síria e no Iraque.

Kasaesbeh, de uma proeminente família sunita na Jordânia, é o primeiro caso conhecido de piloto da coalizão internacional capturado pelo Estado Islâmico. A sua família pediu piedade.

"Não quero descrevê-lo como um refém. Eu o chamo de um hóspede”, disse o pai do piloto, Saif al-Kasaesbeh, à TV Reuters. "Ele é um hóspede entre irmãos nossos no Estado Islâmico da Síria. Eu peço, em nome de Deus e com a dignidade do profeta Maomé, para que o recebam como um hóspede e o tratem bem”, disse ele.

Al-Kaseasbeh também pediu, durante conversa com jornalistas em Amã, capital da Jordânia, nesta quinta-feira, para os militantes mostrarem "hospitalidade" ao seu filho. Ele implorou por bom tratamento, lembrando os militantes que seu filho era um muçulmano, a mesma religião do grupo ultraconservador. / AP e REUTERS

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