País citado pelos EUA como aliado critica a guerra

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Croácia, Stipe Mesic, denunciou nesta quinta-feira a guerra liderada pelos Estados Unidos contra o Iraque, afirmando que o ataque "carece de legitimidade" e pode abrir um precedente perigoso. "A ação tem como base a decisão independente dos países cujas tropas estão envolvidas", disse ele, num pronunciamento televisionado à nação. "A ofensiva não tem fundamento em termos de uma autorização das Nações Unidas e, neste aspecto, esta ação militar carece de legitimidade", declarou. A Croácia foi incluída na lista divulgada pelo governo norte-americano de pelo menos 31 países que formam a chamada "coalizão dos voluntários" pronta para desarmar Saddam Hussein pela força. A ex-república iugoslava, no entanto, limitou sua ajuda à abertura de espaço aéreo e bases para aeronaves civis norte-americanas, pois desejava que a ONU autorizasse a ação. Em Sófia, o presidente da Bulgária, Georgi Parvanov, desafiou hoje seu próprio governo e criticou a campanha militar norte-americana contra o Iraque. Ele alertou que o envolvimento de seu país poderia reduzir suas chances de entrar para a União Européia (UE). "Não aceito essa guerra", declarou ele em pronunciamento na televisão. "Recorrer a meios militares é particularmente inaceitável no início do século 21." Em Wellington, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, lamentou o início da guerra e garantiu que não a apóia, pois a ação carece de respaldo internacional. No entanto, o chanceler neozelandês Phil Goff prometeu que seu país ajudará na reconstrução do Iraque. A Nova Zelândia doaria US$ 1,8 milhão em ajuda humanitária. Veja o especial :

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