21 de outubro de 2015 | 02h01
Já a inflação é consequência de um conjunto de desequilíbrios. Quem assumir não poderá conviver com uma taxa anual de 25%, a distorção de preços relativos - principalmente tarifas e câmbio -, o déficit fiscal financiado com emissão de moeda e o controle cambial. O primeiro passo é admitir a inflação, que o governo estima em 15%. O principal fator por trás da alta dos preços é que o governo gasta mais do que arrecada. Sem correção fiscal não se pode determinar a política monetária e, sem essa, a inflação se torna incontrolável. Não falamos de cortar gastos, mas direcioná-los com certo equilíbrio. O maior exemplo são os subsídios generalizados.
É ECONOMISTA, DIRETOR DA CONSULTORIA
ABECEB E EX-SECRETÁRIO DE INDÚSTRIA E
MINERAÇÃO ARGENTINA (2002-2003)
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