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Países comemoram chegada de 2022 com queima de fogos e shows de luzes

Enquanto alguns governos optaram por interromper as comemorações de réveillon pelo avanço da variante Ômicron, outros países mantiveram tradicionais queimas de fogo e autorizaram a realização de eventos festivos

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Por Redação
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Enquanto os brasileiros faziam os últimos preparativos para o réveillon, já era 2022 na OceaniaÁsia, Oriente MédioEuropa. O novo ano foi recebido com queima de fogos na Austrália e em ilhas do Pacífico, enquanto a Nova Zelândia optou por um show de luzes em Auckland. O Arco do Triunfo, em Paris, e as margens do rio de Londres tiveram suas exibições canceladas. Nos Estados Unidos, a tradição da queda da bola na Times Square foi retomada.

A Nova Zelândia substituiu a tradicional queima de fogos de artifício em Auckland por uma exibição de luzes projetada em pontos de referência, incluindo a Sky Tower e a Harbour Bridge, iniciada à meia-noite (08h em Brasília).

Em Sydney, maior cidade da Austrália, milhares de fogos de artifício iluminaram o céu sobre a Harbour Bridge e a Opera House na virada do ano (às 10h em Brasília). Apesar de voltar a ter público, após o fechamento provocado pela pandemia em 2020, o número de pessoas que acompanharam foi menor do que nos anos pré-pandemia, quando cerca de 1 milhão de pessoas costumavam se reunir na cidade.

Queima de fogos ilumina o céu nos arredores do Opera House, emSydney, principal cidade da Austrália. Foto: DAVID GRAY / AFP

Países da Ásia e da região do Pacífico são os primeiros a comemorar cada novo ano por causa da linha de data internacional. Ilhas do Pacífico como Samoa, Ilhas Marshall, Fiji e outras também receberam o novo ano com queima de fogos e celebrações.

Em muitos lugares, as comemorações de réveillon foram canceladas pelo segundo ano consecutivo devido ao surto de covid-19 impulsionado pela variante Ômicron.

Nos Emirados Árabes, Dubai também recebeu o ano de 2022 com fogos de artifício ao lado da icônica torre Burj Khalifa, o maior edifício já construído pelo ser humano. 

Fogos de artifício foram lançados ao lado da torre Burj Khalifa. Foto: REUTERS/Satish Kumar

Os fogos também marcaram presença na festa russa de ano novo. A exposição artística ocorreu na Catedral de São Basílio, cartão postal de Moscou, e na Torre do Salvador.

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Exposição de fogos na festa de ano novo em Moscou, na Rússia. Foto: AP Photo/Alexander Zemlianichenko Jr

Em Berlim, na Alemanha, a festa sofreu alterações por conta da pandemia. A tradicional festa no Portão de Brandemburgo aconteceu sem audiência, podendo ser assistida apenas por meio da TV. O evento contou com uma lista de bandas ao vivo e DJs. Na Polônia, a virada de ano também começou a ser festejada com um concerto organizado pela Polish Television, empresa de comunicação do país.

Dj Alle Farben performando na festa de ano novo no Portão de Brandemburgo, em Berlim. Foto: REUTERS/Annegret Hilse

Este ano, Londres trocou os fogos de artifício pelas luzes e lasers, que foram exibidos pela Millennium Bridge que atravessa o rio Tamisa, tendo como pano de fundo a cúpula da Catedral de St Paul. A tradicional exibição de fogos de artifício na roda gigante London Eye foi cancelada pelo segundo ano consecutivo para impedir que as multidões se reunissem durante o atual surto de coronavírus no país.

Luzes e lasers que foram exibidos pela Millennium Bridge, tendo como pano de fundo a cúpula da Catedral de St Paul, em Londres. Foto: AP Photo/Matt Dunham

Já Madri permitiu apenas 7 mil pessoas para assistirem à queima de fogos na praça do centro da cidade, Puerta del Sol, espaço que tradicionalmente recebe um público de 20 mil.

Puerta del Sol, em Madrid; autoridades permitiram apenas 7 mil pessoas para o réveillon Foto:Juan Carlos Hidalgo/EFE Foto:

Uma multidão de 15 mil espectadores se reuniu para a contagem regressiva que marca a queda da bola de cristal da Times Square, na cidade de Nova York. A chegada de 2022 aos Estados Unidos foi celebrada com abraços, beijos e tilintar de canecas sob os confetes iluminados pelos outdoors eletrônicos.

Confetes caem sobre 15 mil pessoas durante celebração de ano-novo na Times Square, Nova York Foto: Yuki Iwamura/AFP Foto:

No Japão, o avanço da pandemia fez o governo cancelar algumas das principais atrações de ano-novo, o que não impediu que centenas de pessoas saíssem às ruas de Tóquio na tentativa de atravessar o cruzamento de Shibuya. No templo budista de Hasedera, em Kamakura, 6.500 velas foram acendidas.

Policiais montam guarda no cruzamento de Shibuya após cancelamento da comemoração do ano-novo. Foto: REUTERS/Androniki Christodoulou
6.500 velas foram acendidas no templo budista de Hasedera, em Kamakura. Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

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Na China, o governo de Xangai cancelou eventos públicos, incluindo um show de luzes anual ao longo do rio Huangpu, no centro da cidade, que geralmente atrai centenas de milhares de espectadores. Não havia planos para festividades públicas em Pequim, onde templos populares foram fechados ou tiveram acesso limitado desde meados de dezembro. O governo pediu às pessoas que evitem deixar a capital chinesa, se possível, e exige exames para viajantes que chegam de áreas infectadas.

Na capital da Coreia do Sul, Seul, a cerimônia anual de toque dos sinos no ano-novo foi cancelada pelo segundo ano consecutivo devido a um aumento no número de casos de covid. As autoridades disseram que um vídeo pré-gravado da cerimônia de toque dos sinos deste ano seria transmitido online e na televisão.

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O Vietnã também cancelou shows de fogos de artifício e celebrações. Em Hanói, as autoridades fecharam as ruas centrais, enquanto na cidade de Ho Chi Minh, o público foi proibido de assistir a apresentações ao vivo de contagem regressiva, que deveriam ser exibidas nas redes sociais.

Apesar do risco da pandemia, alguns países asiáticos evitaram impor novas restrições. Em Hong Kong, por exemplo, cerca de 3 mil pessoas devem assistir a um show com atrações locais, incluindo a boy band Mirror. O show será o primeiro grande evento de réveillon realizado no país desde 2018, depois dos cancelados em 2019, devido a conflitos políticos, e em 2020 por causa da pandemia./ Com informações da AP

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