23 de julho de 2014 | 21h58
Cada nação deve mobilizar 700 homens para a força no mais recente esforço para melhorar a resposta regional contra os militantes, que intensificaram a insurgência no norte da Nigéria e realizaram alguns ataques em países vizinhos.
"Esta etapa é prova do nosso compromisso para fazer todo o possível para erradicar esta praga", disse o ministro da Defesa do Níger, Karidio Mahamadou.
Os quatro países, cujas fronteiras se encontram no Lago Chade, uma área que é um reduto do Boko Haram, já compartilham inteligência e coordenam a segurança de fronteira na região, mas a mobilização de uma força regional nesta escala representa uma grande esforço.
O anúncio foi feito depois de uma reunião dos ministros da Defesa dos quatro países, mas não foram divulgados detalhes sobre o momento ou o local da mobilização das tropas.
Os militantes têm matado milhares de pessoas desde 2009, quando lançaram os seus esforços para fundar um Estado islâmico na Nigéria.
Bombardeios e ataques se tornaram comuns no norte da Nigéria, mas o Boko Haram chamou a atenção mundial há cerca de três meses ao sequestrar mais de 200 meninas de uma escola.
Os sequestros levaram a apelos internacionais para que ações fossem tomadas, além de promessas de presidentes da região para uma "guerra total" contra os militantes.
(Reportagem de Abdoulaye Massalaki)
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