
06 de novembro de 2009 | 18h08
Os delegados gastaram o último dia das conversações forçando o rascunho de um acordo no qual os países mais ricos terão um compromisso duro para reduzir as emissões de poluentes e ajudarão os mais pobres com recursos financeiros, que deverão ser gastos para enfrentar as mudanças climáticas.
A ideia da conferência sobre o clima das Nações Unidas, que acontecerá no próximo mês em Copenhague, terminar com um pacto político de intenções, ao invés de um tratado que obrigue as nações a cumprirem metas, desapontou países em desenvolvimento que já sofrem secas e enchentes severas, além de outras catástrofes atribuídas ao aquecimento.
O acordo poderá tomar a forma de decisões por consenso, incluído um comunicado de objetivos de longo prazo, bem como uma série de decisões suplementares que incluirão transferência de tecnologia, recompensas por interromper o desmatamento e a construção de infraestrutura nos países pobres para que eles se adaptem ao aquecimento global, disse de Boer.
No entanto, ele disse estar observando os Estados Unidos para anunciar um alvo claro de redução das emissões para 2020. "Um número do presidente dos EUA terá um peso enorme", disse. Um projeto de lei foi enviado ao Congresso dos EUA, com diferentes metas para reduzir emissões de carbono. Jonathan Pershing, chefe da delegação americana nas negociações sobre o clima, não quis dizer se os EUA estarão prontos para fixar um alvo já no acordo de Copenhague.
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