20 de outubro de 2012 | 14h53
A estimativa é de que 10% dos eleitores tenham votado nas primeiras três horas. A modesta participação reflete, em parte, anos de desilusão tanto com o Fatah, o partido do presidente Mahmoud Abbas, quanto com o Hamas, dos militantes islâmicos da Faixa de Gaza, que bloquearam os locais de votação e boicotaram o pleito.
Os dois partidos não conseguiram se reconciliar depois de uma divisão de cinco anos.
O Hamas e outros palestinos dizem que as eleições na Cisjordânia são capazes de aprofundar as divisões e fazer com que a Autoridade Palestina faça eleições parlamentares em separado.
A autoridade palestina, com apoio dos EUA e dominada pelo Fatah, elogiou o pleito como um estímulo para a democracia na Palestina. Se o número de eleitores, de fato, ficar baixo poderia ser constrangedor para o Fatah.
A última vez que os palestinos tiveram eleições foi para voto parlamentar em 2006. As eleições para presidente e para municípios foram feitas em 2005. Os mandatos de todos os políticos expiraram há anos.
A eleição está sendo ofuscada, em parte, pela crise crônica orçamentária da Autoridade Palestina.
Diversos observadores nesta eleição, apesar das condições não ideais, argumentam que o fato de os palestinos conseguirem ter uma eleição depois de anos de paralisia é significativo. As informações são da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.