Papa beatifica o laico brasileiro Adilio Daronch

Segundo comunicado divulgado pelo Vaticano, ele foi "assassinados por ódio à fé"

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Papa Bento XVI assinou nesta sábado os decretos que reconhecem "as virtudes heróicas" de um religioso cubano, Giuseppe Olallo Valdés, morto em 1889 em Camagüey, e outro argentino, Mamaerto Esquiú, que morreu em Posta do Suncho em 1883, o que constitui o primeiro passo para a beatificação. O Papa também assinou o decreto que reconhece o martírio do sacerdote espanhol Manuel Gómez González e do laico brasileiro Adilio Daronch, "assassinados por ódio à fé" em 1924 no Brasil, segundo um comunicado divulgado pelo Vaticano. O Pontífice também assinou os decretos que reconhecem o martírio de 70 religiosos vítimas da Guerra Civil espanhola (1936-39), que é uma etapa prévia para sua beatificação. Os futuros beatos espanhóis são 45 irmãos maristas, 14 dominicanos, seis irmãos das Escolas Cristãs e três freiras "assassinados por ódio à fé durante a perseguição religiosa na Espanha", em 1936, e um sacerdote carmelita, em 1934, indicou o comunicado. Entre os religiosos figuram os irmãos maristas Lorenzo e Virgilio; os irmãos das Escolas Cristãs Ovidio Bertrando e Hermenegildo Lorenzo, assim como as freiras María do Monte Carmelo e Magdalena Fradera. A Igreja admite para o beato o "culto privado", ou seja, na área onde nasceu ou exerceu seu trabalho, enquanto para o santo é reconhecido o culto universal.

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