RANGUM, MIANMAR - O papa Francisco iniciou nesta segunda-feira, 27, sua viagem a Mianmar e Bangladesh, onde permanecerá até 2 de dezembro e na qual manterá reuniões inter-religiosas com o cenário de fundo da dura perseguição e o drama vivido pela minoria muçulmana dos rohingyas.
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O Airbus A330 da companhia italiana Alitalia decolou do aeroporto romano de Fiumicino às 22h10 hora italiana (19h10, em Brasília) com a delegação vaticana e 69 jornalistas a bordo.
Entre os membros da Cúria que o acompanham está o secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin, e o prefeito regional da Congregação para a Evangelização dos Povos, o cardeal Fernando Filoni, assim como um empregado da tipografia vaticana que foi escolhido para fazer parte da delegação.
Está previsto que o avião aterrisse em Rangum na segunda-feira, 27, às 13h30 hora birmanesa (4h, em Brasília) e depois o papa se transferirá à sede do arcebispado para descansar.
Embora não esteja previsto nada na agenda para este dia, o pontífice argentino pode surpreender com uma visita de última hora.
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Na terça-feira, Francisco começará sua agenda oficial e se reunirá com o presidente birmanês, Htin Kyaw, e com a vencedora do prêmio Nobel da Paz e chefe de fato do Governo, Aung San Suu Kyi, em Naipyidaw, a capital birmanesa.
Na atual Mianmar, Francisco manterá também reuniões com os budistas e realizará duas missas para a pequena comunidade católica, que não chega a 650 mil pessoas.
Em 30 de novembro, o papa voará para Bangladesh para esta segunda etapa de sua viagem. /EFE