ROMA -O papa Francisco iniciou nesta quarta-feira sua primeira viagem à África, onde visitará Quênia, Uganda e República Centro-Africana (RCA), e voltará no dia 30 de novembro, nesta que será sua visita mais complicada até agora por questões de segurança.
O avião da companhia italiana Alitalia, um Airbus A330-200, decolou do aeroporto romano de Fiumicino às 7h58 locais (4h58 de Brasília) e aterrissará às 17h locais (12h de Brasília) em Nairóbi, no Quênia.
O papa Francisco está acompanhado de 250 pessoas entre jornalistas e integrantes da delegação pontifícia, incluindo os cardeais, o secretário de Estado, Pietro Parolin, e o substituto para os Assuntos Gerais, Angelo Becciu; o prefeito regional da Congregação para a Evangelização dos Povos, Fernando Filoni, e o presidente do Conselho Pontifício para a Justiça e a Paz, Peter Turkson.
Para o papa esta será sua 11ª viagem internacional e a primeira à África, durante a qual percorrerá 11.727 quilômetros e pronunciará 19 discursos entre homilias e saudações.
Francisco é o quarto papa que viaja ao continente após Paulo VI (Uganda, 1969), João Paulo II, que visitou 42 países africanos, e Bento XVI.
O Vaticano confirmou em várias ocasiões a intenção do pontífice argentino de visitar os três países, entre eles a RCA, mesmo com os focos de violência vividos nos últimos meses nessa nação, além de ameaças de possíveis atentados.
No Quênia, o papa vai participar de uma reunião inter-religiosa e de um encontro na Universidade de Nairóbi. Francisco também visitará o bairro de Kangemi e comparecerá à sede das Nações Unidas na capital queniana.
Na sexta-feira, o pontífice se dirigirá a Uganda, onde visitará o santuário anglicano dos mártires de Namugongo e dialogará com os jovens ugandenses.
No domingo, Francisco partirá rumo à RCA, onde visitará um campo de refugiados com vítimas da guerra civil. O papa abrirá o Portão Santo da Catedral de Bangui com uma antecipação do início do Jubileu da Misericórdia, que em Roma será celebrado no dia 8 de dezembro. / EFE e AFP