12 de maio de 2009 | 10h25
Há uma disputa pela posse desse complexo na parte mais alta de uma colina, um local sagrado para os muçulmanos, que o chamam de Santuário Nobre, e para os judeus, que o nomeiam Monte do Templo. Já houve confrontos no passado pela área. A disputa por Jerusalém é um dos temas mais espinhosos nos 15 anos de história das negociações entre israelenses e palestinos. Bento pediu que os "homens e mulheres de boa vontade" trabalhem para "superar os mal-entendidos e os conflitos do passado". O papa fez as declarações em um encontro com o mais graduado clérigo de Jerusalém, Mohammed Hussein.
Antes, o papa visitou a Mesquita de Omar, local mais sagrado para os muçulmanos em Jerusalém, parte de um complexo considerado a terceira área mais sagrada para os muçulmanos, atrás de Meca e Medina. O pontífice tirou os sapatos antes de entrar, em sinal de respeito. Também seguindo as tradições, o papa introduziu um bilhete entre os espaços do Muro das Lamentações. No texto, o papa pediu "ao Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó" que "escute o clamor dos aflitos, dos atemorizados, dos desconsolados; que envie sua paz sobre esta Terra Santa, sobre o Oriente Médio, sobre toda a família humana".
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