Papa pede fraternidade entre cristãos e muçulmanos no Iraque

Bento XVI clamou pela paz entre religiosos iraquianos e destacou o caráter missionário da Igreja

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Por Agencia Estado
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O papa Bento XVI pediu neste domingo que os vínculos de fraternidade entre cristãos e muçulmanos no Iraque não diminuam. O pontífice rezou para que a paz chegue ao país, que há 14 séculos abriga seguidores das duas religiões. As afirmações foram feitas durante o tradicional Ângelus dominical, que foi celebrado na residência de verão do papa, Castelgandolfo. "Ontem eu tive o prazer de ver a santidade Emanuel III Delly, patriarca de Bagdá, que me contou sobre a trágica realidade enfrentada pelo povo iraquiano, onde cristãos e muçulmanos vivem há séculos como filhos da mesma terra", afirmou Joseph Ratzinger, no fim do Ângelus. O papa acrescentou ainda que "deseja que os vínculos de fraternidade não diminuam e convido a todos, com os sentimentos de minha proximidade espiritual, para que se unam a mim no pedido ao Deus Onipotente o dom da paz e a concórdia para este país atormentado". Joseph Ratzinger lembrou que na segunda-feira será celebrado o Dia Mundial da Habitação, organizado pela ONU, e pediu aos líderes mundiais que trabalhem para garantir condições de vida dignas às pessoas que vivem nas periferias degradadas das cidades. Antes de rezar o Ângelus, o pontífice lembrou que o mês de outubro é caracterizado, para os católicos, por dois aspectos: o Rosário e o Missionário. "O Rosário é uma oração contemplativa e cristã, inseparável da mediação das Sagradas Escrituras", afirmou Bento XVI. O papa pediu que os católicos rezem o Rosário, em família, durante o mês de outubro, pedindo pelas "intenções papais, pela missão da Igreja e pela paz no mundo". Sobre o caráter missionário da Igreja Católica, Bento XVI lembrou que o a Igreja é "missionária por natureza".

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