
26 de abril de 2009 | 20h54
A operação pode colocar em risco um pacto de paz fechado com militantes do Taleban no vizinho Vale do Swat, embora um alto funcionário tenha afirmado que o acordo estava "intacto". Outro funcionário exigiu que os insurgentes se desarmem, mas um porta-voz do Taleban disse que os militantes não abandonarão as armas.
A ofensiva em Lower Dir ocorre antes da reunião do presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, com seu colega norte-americano, Barack Obama, prevista para o início de maio. Funcionários paquistaneses negaram que pressões externas tenham influenciado na decisão de realizar a ofensiva.
Pelo menos 30 militantes morreram na operação, dente eles um comandante, além de um soldado paramilitar, segundo um comunicado e declarações do ministro-chefe Rehman Malik. O comunicado diz que a operação foi lançada por pedido do governo provincial e de moradores locais, mas não fornece detalhes sobre a abrangência ou duração esperada da ação.
O governo concordou em impor a lei islâmica no Swat e arredores, que constituem a Divisão Malakand, se o Taleban encerrasse sua violenta campanha no local, que já foi um importante destino turístico. Segundo críticos da medida, o acordo representou uma "rendição" aos militantes e advertiram que o Vale do Swat pode se converter num local seguro para aliados da Al-Qaeda.
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