
01 de maio de 2013 | 02h00
O general da reserva tem sido humilhado desde que voltou ao país no mês passado, após um autoexílio, para participar do processo eleitoral - o país terá eleições gerais no dia 11 - e atualmente está em prisão domiciliar. Há três dias, um tribunal de Rawalpindi, cidade vizinha da capital paquistanesa, Islamabad, o colocou em prisão domiciliar por 14 dias, sob a acusação de conspirar para o assassinato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, em 2007.
Outro tribunal, em Peshawar, noroeste do país, rejeitou um recurso impetrado por advogados de Musharraf para revogar uma sentença que o proibia a concorrer ao Parlamento. A proibição estende-se às Câmaras Baixa e Alta do Legislativo e a todas as assembleias provinciais. O ex-líder também está em prisão domiciliar por ter demitidos juízes quando impôs uma lei de emergência no país em 2007. Em 2010, um relatório da Organização das Nações Unidas concluiu que a morte de Benazir poderia ter sido evitada e acusou o governo de Musharraf de não ter dado a proteção adequada à candidata. / AFP
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