
20 de agosto de 2014 | 21h53
Segundo os membros do PTI, as autoridades indicaram que poderiam atender à maioria das exigências, que focavam na reforma eleitoral e na responsabilização de qualquer acusado de fraude nas eleições, mas as partes não conseguiram chegar a um acordo sobre a denúncia de Sharif.
"Nós queremos uma solução em que todos saiam ganhando, não apenas os dois lados envolvidos, mas uma vitória também para o Paquistão", afirmou o ministro do Planejamento, Ahsan Iqbal, um dos membros da equipe de negociadores do governo. "Nós também acreditamos nas reformas eleitorais, para levar o Paquistão no caminho da governança institucional."
As duas partes concordaram em continuar as negociações nesta quinta-feira.
O ex-astro do críquete Imran Khan e o clérigo muçulmano Tahir ul Qadri coordenaram dois protestos separados em Islamabad, com milhares de seus apoiadores reunidos à frente do parlamento. Eles acusam Sharif de fraudar as eleições do ano passado e exigem sua saída do poder. O governo nega que esteja envolvido em qualquer tipo de fraude. Fonte: Dow Jones Newswires.
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