
05 de novembro de 2009 | 08h45
"Sempre dissemos que não reconheceríamos essa votação sem a volta de Zelaya", disse um alto funcionário brasileiro envolvido com a questão hondurenha. Ele argumenta que a resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) que suspendeu Honduras da entidade em julho exige, de maneira incondicional, a restituição do presidente deposto. "A reposição de Zelaya é uma precondição para revogar a suspensão de Honduras, segundo os próprios princípios que levaram os países da região a um acordo", disse.
A posição do País foi confirmada por outro diplomata brasileiro. "Mas ainda é cedo. Devemos antes acompanhar o que ocorrerá no Congresso hondurenho", explicou. Em entrevista à rede de TV norte-americana CNN, na noite de terça-feira, o secretário-assistente para Assuntos Hemisféricos dos Estados Unidos, Thomas Shannon, afirmou que a "possível" restituição de Zelaya pelo Congresso e o reconhecimento internacional das eleições do dia 29 não estão relacionados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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