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Para dissidente, Patriota subestima repressão na ilha

Atualização:

A declaração do chanceler brasileiro Antonio Patriota, que classificou na sexta-feira em uma conferência em Davos, na Suíça, a situação dos direitos humanos em Cuba como "não emergencial" desagradou aos dissidentes no país. "Como não vai ser urgente se é uma das piores situações de direitos da América Latina e do mundo?", perguntou ontem Elizardo Sánchez, da Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional. "O governo cubano viola mais de 20 dos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos", disse. Ele diz entender que será difícil para a presidente Dilma Rousseff tratar do tema na visita que começará na terça-feira à ilha. "Eles fazem como todos os governos criminosos: usam a defesa da não intervenção em assuntos internos para encobrir seus atos", afirmou. / L.P.

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