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Para EUA, China se empenha para liberar contas coreanas

Seul vai retomar envio de ajuda humanitária a Pyongyang na próxima semana

Por Agencia Estado
Atualização:

O negociador americano no diálogo de seis lados para o desarmamento nuclear da Coréia do Norte, Christopher Hill, disse nesta quinta-feira, 22, que a China realizou "progressos" para descongelar as contas norte-coreanas num banco de Macau. Houve "algum progresso" desde quarta-feira, 21, para devolver os US$ 25 milhões congelados no Banco Delta Asia (BDA), de Macau, à Coréia do Norte, através do Banco da China, disse Hill, antes de deixar seu hotel para voltar às negociações. Hill não deu detalhes sobre a operação, que disse que estava atrasada por "problemas técnicos" na quarta-feira. Ele também não informou se o dinheiro já chegou a Pyongyang, condição estabelecida pelo regime comunista para iniciar o fechamento de seu principal reator nuclear, em Yongbyon. A atual rodada de negociações entre as duas Coréias, EUA, Rússia, Japão e China, cujas reuniões começaram na segunda-feira, estava prevista para terminar na quarta-feira. Mas ganhou mais um dia devido ao problema com as contas norte-coreanas. Os EUA haviam congelado as contas em dezembro de 2005, alegando uma suspeita de atividades ilícitas. O problema passou na semana passada ara as mãos da China, que ficou com a responsabilidade de liberar o dinheiro para as autoridades de Macau, território que conta com independência econômica. Ajuda humanitária A Coréia do Sul anunciou nesta quinta-feira que na próxima semana retomará o envio de ajuda humanitária à Coréia do Norte, que havia sido suspenso por causa do teste nuclear norte-coreano de outubro de 2006. Em entrevista coletiva, o vice-ministro de Unificação da Coréia do Sul, Shin Eon-sang, disse nesta quinta-feira que as remessas começarão na próxima quarta-feira, dia 28, por via marítima. A assistência inclui 15 mil toneladas de arroz, 74 mil de cimento e 60 mil cobertores. Seul iniciou na semana passada o envio de adubos como parte das ajudas humanitárias estipuladas na última reunião interministerial, em Pyongyang, no início do mês. Além disso, a Coréia do Sul destinará 3,3 bilhões de wons (US$ 3,5 milhões) para combater o foco de febre aftosa detectado no país vizinho em janeiro.

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