Parentes de vítimas de acidente na Coreia do Sul fornecem DNA para ajudar identificação

teste

PUBLICIDADE

Atualização:

Alguns parentes das mais de duzentas crianças desaparecidas na balsa afundada na Coreia do Sul ofereceram amostras de DNA neste sábado para ajudar a identificação dos mortos, enquanto o resgate se transformou em uma missão para recuperar a embarcação e os corpos das pessoas a bordo. O Sewol, que levava 476 passageiros e tripulantes, afundou na quarta-feira em uma viagem do porto de Incheon para a ilha turística de Jeju, no sul do país. Trinta e duas pessoas tiveram suas mortes confirmadas. O capitão Lee Joon-seok, de 69 anos, foi preso nas primeiras horas deste sábado acusado de negligência, assim como dois membros da tripulação, incluindo o terceiro imediato, que controlava o timão no momento do acidente. Mais tarde os promotores disseram que o terceiro imediato conduzia o Sewol nas águas onde virou e afundou pela primeira vez em sua carreira. Indagado por que as crianças receberam ordens de ficar na cabine ao invés de abandonar o navio, Lee, aparentemente perturbado pela dimensão do desastre, disse aos repórteres que temeu que caíssem na água pela correnteza forte e fria. Relatos iniciais mostraram que a balsa se inclinou fortemente e virou, talvez devido a uma mudança de posição na carga que levava, e membros da tripulação disseram que o capitão, que não estava na ponte de comando inicialmente, tentou em vão endireitar o navio. Cerca de 500 parentes das 270 pessoas listadas como desaparecidas assistiram ao vídeo submarino feito nas águas turvas depois que mergulhadores relataram ter visto três corpos através das janelas. O número oficial de desaparecidos foi revisado em relação à estimativa inicial de 269. (Por Ju-min Park e Jungmin Jang)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.