SEUL - Mais de uma centena de familiares dos aproximadamente 250 estudantes mortos no naufrágio da balsa Sewol, na Coreia do Sul, protestaram nesta sexta-feira, 9, nas proximidades do palácio presidencial de Seul para protestar e exigir uma reunião com a presidente Park Geun-hye.
Os parentes, que foram cercados por um cordão policial, exibiam fotografias de seus entes queridos vítimas do naufrágio, assim como laços amarelos (símbolo de solidariedade com as vítimas) e cartazes exigindo explicações do governo.
A presença de mais de uma centena de policiais impede a passagem dos manifestantes em uma rua do centro da capital, a algumas centenas de metros do palácio presidencial.
O cordão estabelecido pelas forças de segurança impede também que outras pessoas se juntem ao protesto, enquanto vários simpatizantes compareceram ao local e colaram milhares de adesivos na parte externa dos ônibus da polícia com homenagem aos mortos e críticas ao governo.
Desde o naufrágio do Sewol no dia 16 de abril, os familiares das vítimas criticaram duramente o governo e o acusam de não ter estabelecido as medidas de prevenção adequadas, além do péssimo gerenciamento do resgate e de não ter se esforçado o suficiente para salvar os passageiros.
Das 476 pessoas que estavam no barco, 304 morreram ou estão desaparecidas, entre elas mais de 250 estudantes com entre 16 e 17 anos de um instituto de ensino médio da cidade de Ansan (ao sul de Seul) que faziam uma viagem escolar. / EFE