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Parlamentar acusa missão de paz de fazer turismo no Timor

Bispo de Díli acusou a missão de não agir nos distúrbios que ocorreram no domingo

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Parlamento timorense, Francisco Guterres, acusou nesta quarta-feira as forças internacionais de paz de se dedicarem ao turismo em vez de manter a ordem pública no país, depois de quatro pessoas, entre elas um policial, morrerem em diversos confrontos em Díli. "Muita gente tem se queixado de que a segurança em Díli é mínima porque as tropas internacionais e UNPOL (Polícia das Nações Unidas) passam mais tempo nas praias do que cumprindo as suas funções", declarou Guterres. Ele acrescentou que se os soldados preferem fazer turismo em lugar de instaurar a ordem na capital timorense é melhor deixar a polícia local se encarregar da segurança. O bispo de Díli, Alberto Ricardo da Silva, afirmou à imprensa que durante os distúrbios de domingo no bairro de Bairopite a força internacional e a UNPOL não fizeram nada para controlar a situação. "Isso mostra que a UNPOL não pode agir nem tem a força para manter a ordem pública", concluiu o bispo. No domingo, grupos rivais de praticantes de artes marciais se enfrentaram em Bairopite, levando à morte de um policial e um jovem. Outras duas pessoas morreram na noite de terça-feira.

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