26 de outubro de 2012 | 08h41
Agora o Partido Comunista chinês está mais próximo de resolver o maior escândalo político do país em décadas. Antes a principal autoridade na megacidade de Chongqing e cotado para assumir cargos importantes no governo da China, Bo é acusado de corrupção e outros delitos, incluindo interferência na investigação do assassinato de um empresário inglês. A esposa de Bo, Gu Kailai, e um empregado foram condenados pelo crime no mês passado.
A queda de Bo expôs as disputas internas no Partido Comunista, que prepara-se para a transição de liderança que acontece uma vez a cada dez anos, a ser realizada no congresso do partido marcado para o dia 8 de novembro.
Segundo o especialista em política chinesa da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, Ding Xueliang, antes de Bo ser julgado os líderes do país vão chegar a um consenso sobre o quão dura será sua punição e quais de seus cúmplices serão levados ao tribunal. O Politburo, cúpula do Partido Comunista, também tentará garantir que o acusado comporte-se e não faça acusações durante o julgamento, afirmou Ding. As informações são da Associated Press.
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