21 de dezembro de 2010 | 12h03
BAGDÁ - O Parlamento do Iraque aprovaram por unanimidade o novo governo formado pelo primeiro-ministro Nouri al-Maliki, encerrando nove meses de entrave político que ameaçaram levar o país de volta a uma onda de violência sectária entre xiitas e sunitas.
Os parlamentares aprovaram os 28 ministros apontados por Al-Maliki e deram o aval para que o xiita permanecesse no poder. Os outros 14 membros do gabinete serão definidos posteriormente por conta das disputas partidárias entre as coalizões.
"A tarefa mais difícil do mundo é formar um governo de unidade nacional em um país onde há diversidade no cenário étnico, sectário e político", disse al-Maliki antes da sessão parlamentar que aprovou o governo.
Nas eleições do dia 7 de março, a Aliança o Estado de Direito, do premiê al-Maliki, obteve dois assentos a menos que a Al-Iraqiya, bloco laico do ex-primeiro-ministro Iyad Allawi. Os meses que seguiram foram marcados por tensas negociações entre as partes para formar um novo governo.
O novo gabinete inclui membros de todos os principais blocos políticos iraquianos, inclusive curdos, xiitas e sunitas. Entre os ministérios ainda indefinidos estão pastas estratégicas, como Interior, Defesa e Segurança Nacional, consideradas vitais para que seja evitada a violência no país.
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