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Parte de avião encontrada em Moçambique pode ser de Boeing 777

As partes foram arrastadas no fim de semana passado para o canal de Moçambique, uma zona do Oceano Índico entre a Ilha de Madagascar e o litoral moçambicano; avião que fazia o voo MH370 desapareceu em 2014

Atualização:

WASHINGTON - Partes de um avião que podem corresponder à aeronave da Malaysia Airlines, que desapareceu em 2014 ao sobrevoar o Oceano Índico, foram encontrados em Moçambique, informaram nesta quarta-feira, 2, fontes oficiais dos EUA próximas à investigação.

Trata-se do fragmento de um Boeing 777, como o do avião que fazia o voo MH370, desaparecido no dia 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo. 

A informação foi confirmada pela Malaysia Airlines, após a conclusão de especialistas franceses, malaios e australianos Foto: Lucas Marie/AP

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As partes foram arrastadas no fim de semana passado para o canal de Moçambique, uma zona do Oceano Índico entre a Ilha de Madagascar e o litoral moçambicano.

As fontes afirmaram aos meios de comunicação americanos que foi encontrado um pedaço de um "estabilizador" horizontal do avião que faz parte das pequenas asas que ficam na parte traseira do aparelho. Segundo a rede de televisão NBC, o objeto tem escritas as palavras "NO STEP" ("Não pisar").

Um porta-voz do Centro da Agência de Coordenação Conjunta da Austrália, criado pelo governo desse país para contribuir na busca do MH370, confirmou ter informações sobre o achado em Moçambique e antecipou que o fragmento será investigado. A Malaysia Airlines qualificou a informação como "especulativa", segundo informou a rede CNN.

O desaparecimento do avião que fazia o voo MH370 continua sendo um dos maiores mistérios da história da aviação.

Em julho, as equipes acharam um fragmento do MH370 na Ilha Reunião, situada ao leste de Madagascar, o que supôs o primeiro e único indício de que o avião caiu no Oceano Índico.

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O avião desapareceu após mudar de rumo em uma "ação deliberada", segundo os especialistas, 40 minutos após ter decolado de Kuala Lumpur com direção a Pequim. / EFE

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