
26 de novembro de 2011 | 13h51
"As eleições foram realizadas num clima de transparência e de livre competição", disse Cherkaoui. Os representantes do PJD comentaram mais cedo que seus próprios números mostravam que eles haviam ganho mais de 100 assentos no Parlamento marroquino na eleição, a primeira do país desde que a reforma da constituição deu mais poder ao Parlamento e ao primeiro-ministro.
Conforme a nova constituição, aprovada por esmagadora maioria num referendo realizado em julho, o rei Mohammed VI deve agora escolher o primeiro-ministro do partido que ganhar a maioria dos assentos no Parlamento durante a eleição, em vez de nomear alguém da sua própria vontade.
"Nós queremos agradecer aos marroquinos que votaram para o PJD e poderíamos estar apenas satisfeitos", afirmou o secretário-geral do PJD, Abdelilah Benkirane depois que o ministro do interior confirmou que seu partido havia ganho a maioria dos assentos na eleição parlamentar.
O Partido da Independência, do primeiro-ministro Abbas el Fassi, ficou em segundo lugar nas eleições, conquistando 47 assentos. Já o partido Campanha Nacional dos Independentes, o segundo maior no âmbito do atual governo de coalizão, ganhou 38 assentos. As informações são da Dow Jones.
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