
18 de outubro de 2013 | 08h45
"Nós estamos convencidos de que mesmo nos assuntos controversos nós conseguiremos encontrar soluções que façam sentido para os dois lados e, mais importante, para o país", disse ontem o presidente do Partido Social Democrata (SPD), Sigmar Gabriel.
Hermann Groehe, secretário-geral da União Democrata Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, ressaltou que o início das negociações partirá de pontos de vista distintos, mas que espera por um acordo. "No final, isso será fundido em um pacote que será aceitável para todos", afirmou.
O SPD fará uma convenção partidária no domingo para decidir se apoia as negociações formais com os partidos de Merkel. Se as negociações não derem certo, a Alemanha poderá ter de realizar novas eleições, já que Merkel descartou a formação de um governo minoritário e uma coalizão com o partido A Esquerda.
O acordo, se for apoiado por uma convenção do SPD no domingo, dará início a difíceis negociações nas próximas semanas sobre questões controversas, como a introdução de um salário mínimo geral e uma elevação no imposto sobre os mais ricos.
Uma coalizão entre os dois principais partidos do país não seria uma novidade na Alemanha. Em 2005 a chanceler Angela Merkel liderou uma aliança entre a CDU, a União Social Cristã (CSU) e o SPD. Fonte: Dow Jones Newswires.
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