Pelo menos três passageiros se encontravam no cockpit do avião que caiu na Rússia, matando o presidente polonês Lech Kaczynski e outras 95 pessoas, segundo informações de uma comissão que investiga as circunstâncias do acidente. Uma destas pessoas teria sido identificada, mas a comissão, criada pelo governo russo, não quis fornecer mais detalhes. De acordo com o correspondente da BBC em Moscou, Rupert Wingfield Hayes, a comissão ainda não sabe o que provocou a queda do avião na cidade de Smolensk em abril, mas descartou as hipóteses de falha mecânica no avião, explosão, ataque terrorista e de problemas no equipamento do aeroporto. Investigações preliminares tinham concluído que os pilotos do avião deveriam ter evitado de tentar pousar em Smolensk por causa do mau tempo e da más condições de visibilidade. Uma autoridade do controle de tráfego aéreo "alertou duas vezes que a visibilidade era de 400 metros e que não havia condições para pousar", afirmou Alexei Morozov, chefe da comissão de investigação, segundo a agência de notícias Itar-Tass. O avião presidencial Tupolev-154 caiu no oeste da Rússia no dia 10 de abril, quando uma comitiva presidencial voava para uma cerimônia em homenagem a poloneses mortos pela polícia secreta do ditador soviético Josef Stalin em Katyn, durante a 2ª Guerra Mundial. Além do presidente e sua esposa, os chefes dos três braços das Forças Armadas e diversos líderes políticos da Polônia morreram no acidente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.