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Peça achada no Índico pode ser do avião desaparecido da Malaysia

Ela pode pertencer ao avião da Malaysia Airlines desapareceu no dia 8 de março de 2014 após mudar de direção em uma 'ação deliberada' 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur com direção a Pequim

Atualização:

NAIRÓBI - As autoridades da Ilha Reunião investigam a origem de uma peça da asa de um avião encontrada nesta quarta-feira, 29, em seu litoral para determinar se poderia pertencer ao voo MH370 da Malaysia Airlines, cujo desaparecimento em março do ano passado ainda é um mistério.

A peça mede 2 metros de comprimento e 1 metro de largura, dimensões reduzidas que podem não pertencer a um avião de grande envergadura como o da Malaysia Airlines, um Boeing 777-200.

Policiais transportam peça encontrada na Ilha Reunião, no Oceano Índico Foto: AFP PHOTO / YANNICK PITON

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Segundo o especialista em segurança, Xavier Tytelman, citado pelo jornal local Linfo, não se trata de um grande avião, razão pela qual não se acredita que sejam partes dessa aeronave.

A peça da fuselagem foi achada no começo da manhã por funcionários municipais e, por seu estado de deterioração, teria sido arrastada rumo à costa após ter permanecido durante muito tempo no mar.

A Brigada de Transporte Aéreo de Reunião transmitirá todos os dados coletados sobre esta peça a Paris para determinar sua procedência. "Atualmente, nos concentramos em determinar a que tipo de aeronave corresponde esta peça", indicaram fontes policiais ao portal de notícias Zinfos974.

O avião da Malaysia Airlines desapareceu no dia 8 de março de 2014 após mudar de direção em uma "ação deliberada", segundo os analistas, apenas 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur com direção a Pequim. Aparentemente, alguém desligou os sistemas de comunicação.

Na aeronave viajavam 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), 7 indonésios, 6 australianos, 5 indianos, 4 franceses, 3 americanos, 2 neozelandeses, 2 ucranianos, 2 canadenses, 1 russo, 1 holandês, 1 taiwanês e 2 iranianos.

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Os destroços descobertos hoje foram achados nas proximidades da Ilha Reunião, um departamento de ultramar da França no Oceano Índico. / EFE

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