
18 de novembro de 2009 | 11h06
O presidente norte-americano analisa uma nova estratégia para o Afeganistão e deve anunciá-la em breve. O comandante das tropas dos EUA no país, general Stanley McChrystal, pede mais 40 mil soldados. A pesquisa mostra que os norte-americanos aprovam, por pequena margem, o envio desses reforços: 47% contra 42%.
Seja qual for a alternativa escolhida pelo presidente, a população claramente prefere uma estratégia de combate aos extremistas em vez de um trabalho para a construção e fortalecimento de instituições. Apenas 37% concordam que "construir um governo democrático estável" é uma meta que valha a pena para as tropas dos EUA. Já 65% acreditam que "eliminar a ameaça de terroristas" seja algo por que vale a pena lutar.
Ao mesmo tempo que Obama avalia sua estratégia para o Afeganistão, ele enfatizou que é preciso haver uma estratégia de saída. Os norte-americanos demonstraram pouca disposição para ampliar o envolvimento no país indefinidamente.
Apenas 2% do universo consultado deseja que as tropas dos EUA permaneçam entre cinco e dez anos no Afeganistão, enquanto 31% preferem o retorno dos soldados em até um ano. Para 27%, o comprometimento dos soldados deve durar "quanto tempo for necessário". Para 53% dos consultados, Obama tomará a decisão correta sobre as tropas. Foram entrevistadas 2.518 pessoas por todo o país. A margem de erro da sondagem, realizada entre os dias 9 e 16, é de 2 pontos percentuais. As informações são da Dow Jones.
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