Pelo menos 17 guerrilheiros morreram nas últimas 24 horas durante uma operação para encontrar comandantes do grupo radical islâmico Abu Sayyaf na conflituosa região sul das Filipinas, informaram nesta segunda-feira, 21, fontes militares.
Cinco soldados também ficaram feridos nos combates que começaram na manhã do domingo na ilha de Jolo, mil quilômetros ao sul da capital, segundo o general Benjamin Dolorfino.
As tropas cercaram uma aldeia na qual aparentemente estavam escondidos Isnilon Hapilon, Albader Parad e Umbra Jumdail, membros da cúpula de Abu Sayyaf e acusados de vários crimes pelos governos das Filipinas e dos Estados Unidos. Assim que os soldados abriram fogo, os guerrilheiros responderam com disparos e o tiroteio se prolongou até o começo da madrugada.
Washington oferece uma recompensa de US$ 5 milhões por Hapilon, acusado de ter organizado no passado atentados contra cidadãos americanos e filipinos. A intensa atividade da organização extremista durante os últimos meses põe em dúvida a tese defendida por alguns generais filipinos que o grupo está acéfalo e já quase derrotado.
Outros altos comandantes admitem que a Abu Sayyaf continua sendo uma grande ameaça no sul do arquipélago, apesar das forças de segurança terem debilitado su capacidade operacional e logística e cortado muitas de suas vias de financiamento desde o estrangeiro.