
16 de dezembro de 2013 | 21h03
A missão da ONU não deu detalhes sobre suas suspeitas, mas uma autoridade local eleita culpou os rebeldes islâmicos de Uganda.
A maioria dos mortos parecia ter sido cortada até a morte na sexta-feira e sábado em aldeias não muito longe de Beni, na província de Kivu do Norte, no Congo, de acordo com um comunicado do chefe da missão de paz Monusco, Martin Kobler.
"Estas atrocidades não ficarão impunes", disse ele. Três meninas parecem ter sido estupradas e depois decapitadas, enquanto uma das vítimas tinha apenas alguns meses de idade, segundo o comunicado.
Os assassinatos destacaram os desafios ainda enfrentados pelo Exército do Congo e as forças da ONU na tentativa de pacificar o leste do país, rico em minerais.
A República Democrática do Congo se manteve durante quase duas décadas como uma colcha de retalhos sem lei de redutos rebeldes e feudos de milícias.
No mês passado, forças do governo apoiadas pela ONU obtiveram uma vitória rara contra os rebeldes do M23, de maioria tutsi, o levante mais grave da região nos últimos anos.
Mas dezenas de grupos armados ainda estão presentes em montanhas ao longo da fronteira leste do Congo com Ruanda e Uganda.
(Reportagem de Pete Jones)
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