
22 de agosto de 2014 | 17h17
Em uma coletiva de imprensa em Martha''s Vineyard, no Massachusetts, onde Obama passa férias com a família, o vice-conselheiro de Segurança Nacional, Ben Rhodes, considerou a interceptação uma "provocação muito preocupante" e sugeriu que o incidente poderia atrasar os esforços pela melhora das relações entre os países. "O que nós temos encorajado são laços construtivos de Exército para Exército com a China e esse tipo de ação claramente viola o espírito deste compromisso", disse Rhodes aos repórteres.
Kirby afirmou que a manobra do avião chinês, que ocorreu no dia 19 de agosto, representou um risco para a segurança dos tripulantes norte-americanos e era "inconsistente com a lei internacional habitual". Segundo ele, a ação complica os esforços para melhorar as relações entre as forças militares da China e dos EUA, que muitas vezes são tensas.
O secretário do Pentágono informou que a aeronave chinesa realizou uma série de aproximações com o avião P-8 Poseidon da Marinha, chegando a ficar até a 30 metros de distância. Ele contou que o jato da China passou rolando sobre o Poseidon e também passou por debaixo do nariz do avião norte-americano.
Ele disse que o incidente ocorreu a 217 quilômetros da costa da ilha Hainan, na China. Em 2001, um jato chinês colidiu com uma aeronave de monitoramento norte-americana nas proximidades da mesma ilha, matando o piloto chinês e orbigando o avião dos EUA a realizar um pouso forçado. Após o episódio, Washington cortou suas relações militares com os chineses. Fonte: Associated Press.
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